MPRJ denuncia dois PMs pelo homicídio qualificado de Herus Mendes no Santo Amaro

  • 05/12/2025
(Foto: Reprodução)
Herus Guimarães Mendes Reprodução O Ministério Público do Rio denunciou nesta sexta-feira (5) dois policiais militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope) pelo homicídio qualificado de Herus Mendes, de 23 anos, durante uma operação no morro Santo Amaro, no Catete, Zona Sul do Rio. De acordo com o Grupo de Atuação Especializada em Segurança Pública (Gaesp), o sargento Daniel Sousa da Silva assumiu o risco de matar quando efetuou disparos de arma de fogo contra o rapaz. O policial foi denunciado por ter atirado e matado a vítima por ela supostamente ter feito menção de correr, além de estar desarmado e de costas para os agentes do Bope. Já o tenente Felippe Carlos de Souza Martins foi denunciado por homicídio qualificado por ter mantido a operação mesmo com a realização de uma festa junina no Santo Amaro naquela madrugada. O Gaesp ainda pediu à Justiça: A suspensão da função pública dos policiais militares Comparecimento mensal em juízo Proibição de acessar ou frequentar qualquer unidade militar Proibição de manter contato com testemunhas ou familiares da vítima Proibição de se ausentar da comarca A defesa dos agentes do Bope afirmou que Daniel não tinha nenhuma intenção de matar a vítima. “Os policiais já tinham informações de que traficantes estavam naquele local. Ao chegar à comunidade, foram fortemente atacados pelos criminosos. Não restou ao policial alternativa senão se defender e proteger sua patrulha. O Ponta 1 jamais teve a intenção de matar; ele apenas reagiu para defender a própria vida e a de sua patrulha”, explicou o advogado de defesa, Patrick Berriel. 📱Baixe o app do g1 para ver notícias do RJ em tempo real e de graça Protesto após morte de office-boy no Morro Santo Amaro Jefferson Monteiro/TV Globo DH diz que PM agiu em legítima defesa DH conclui investigação sobre morte de jovem durante festa junina no Santo Amaro No relatório final da Delegacia de Homicídios, a Polícia Civil afirmou que o PM Sargento Daniel Sousa da Silva agiu em legítima defesa putativa (quando age pensando que está sob uma ameaça que não é real). Segundo a polícia, é um caso de excludente de ilicitude, quando as circunstâncias não permitem a responsabilização penal do agente. Segundo a DH, o PM estava em uma área de intenso confronto, pediu que Herus fosse até ele e viu um objeto reluzente na mão direita do jovem, que era seu celular, em um cenário "caótico, hostil e típico de confronto armado" De acordo com o relatório da Polícia Civil, nenhuma arma foi encontrada com a vítima, que não apresentava uma ameaça real. Imagens das câmeras analisadas pela DH mostram que Herus estava no topo de uma escadaria, de casaco preto, capuz e short preto. O policial, por sua vez, estava em uma escada estreita, em posição de desvantagem e sem abrigo disponível, segundo a polícia. Segundo o documento, Herus foi morto por um erro do sargento Daniel, "plenamente justificável pelas circunstâncias". A vítima foi levada para o hospital por uma equipe do Bope.

FONTE: https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2025/12/05/mprj-denuncia-pms-homicidio-qualificado-santo-amaro.ghtml


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