Morre diretor da torcida do Coritiba baleado por policial de folga em festa do acesso do time à Série A
02/12/2025
(Foto: Reprodução) Diretor da torcida do Coritiba é baleado por policial de folga durante comemoração
O diretor da Império Alviverde, torcida organizada do Coritiba, identificado como André “Macaco”, morreu na noite de segunda-feira (24) no Hospital do Trabalhador, em Curitiba.
André estava internado desde o dia 23 de novembro, após ter sido baleado por um policial militar de folga durante a festa de comemoração pelo acesso do clube à Série A do Campeonato Brasileiro, nas redondezas do Estádio Couto Pereira.
Imagens registradas por pessoas que estavam no local mostram duas pessoas armadas durante a confusão. Assista ao vídeo acima.
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A torcida organizada informou que o diretor tentou separar uma briga "envolvendo um indivíduo que já vinha causando problemas há muito tempo". Conforme a Império, durante a confusão, ele conseguiu tomar a arma do indivíduo e, ao tentar se afastar do local, foi atingido por cinco disparos.
A Polícia Militar (PM-PR) informou que o policial militar fez o teste do bafômetro, que não indicou o consumo de álcool. Conforme a corporação, ele e testemunhas foram encaminhados para uma delegacia da Polícia Civil, que vai investigar o caso.
Morre diretor da torcida do Coritiba baleado por policial militar em festa do acesso do time à Série A
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Em nota, a Império lamentou a morte do integrante, afirmando que a partida dele deixa “um vazio imenso” no grupo.
"Que seu legado, sua alegria e sua presença marcante permaneçam vivos em nossas lembranças e em nossos corações. Que Deus nos ampare neste momento tão difícil", disse a nota.
A PM informou também que vai abrir um procedimento administrativo para apurar a conduta do policial.
Diretor da torcida do Coritiba é baleado por policial de folga durante festa de comemoração por acesso à Série A
Reprodução
Em nota enviada em 24 de novembro, o advogado Caio Percival, que representa o policial, afirmou que o "episódio ocorreu em meio a um contexto de euforia coletiva, mas que a situação saiu do controle quando o diretor da torcida passou a apontar arma de fogo para terceiros e efetuar disparos, colocando diversas pessoas em risco".
"O policial militar, que estava à paisana e também é torcedor, teria agido no estrito cumprimento do dever legal, ao atender a uma situação de ameaça real e iminente", disse Percival.
O g1 procurou a defesa do policial nesta terça (2) e aguarda retorno.
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