IBGE: Guarda compartilhada supera guarda exclusiva da mãe, que ainda responde por 43% dos casos

  • 10/12/2025
(Foto: Reprodução)
Guarda compartilhada supera guarda exclusiva da mãe, segundo pesquisa do IBGE Pela 1ª vez, os divórcios com guarda compartilhada dos filhos (45%) superaram os casos em que a responsabilidade ficou exclusivamente com a mãe (43%), segundo dados divulgados nesta quarta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). MAPA: Veja quantos casamentos e divórcios houve na sua cidade Apesar do aumento, a guarda materna ainda representa quase metade das decisões, enquanto a guarda atribuída somente ao pai aparece em 3% dos registros. As informações fazem parte das Estatísticas do Registro Civil. De acordo com Klivia Brayner de Oliveira, demógrafa e uma das técnicas responsáveis pela pesquisa, isso pode ser explicado pela implementação 10 anos atrás da lei conhecida como a "Lei da Guarda Compartilhada". "A gente foi observando ano a ano a partir de 2014, um aumento dessa guarda compartilhada", disse a pesquisadora. Os casos de guarda compartilhada subiram de 42% para 45%, e os divórcios com guarda materna foram de 45% para 43%. "A legislação de 2014 coloca que a guarda compartilhada, no caso de separação com filhos menores, deve ser priorizada. Se os pais tiverem o poder de exercer, condições de exercer o poder familiar, isso deve ser feito. A criança deve ter tempos parecidos de convivência com a mãe e com o pai", aponta Klivia. 📱Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça Veja os vídeos que estão em alta no g1 Segundo os dados do IBGE, o Brasil registrou 428.301 divórcios em 2024, sendo 82% (350.407) judiciais e 18% (77.894) extrajudiciais. Os resultados mostram ainda que 30% dos divórcios envolviam casais sem filhos. Tem uma sugestão de reportagem? Fale com o g1 Menos divórcios, mais casamentos Os números apontam ainda uma queda na quantidade de divórcios registrados entre 2023 e 2024: foram 2,8% a menos do que no ano anterior. A última vez que houve queda nesse indicador foi entre 2019 e 2020 (13,6%). Embora os registros de divórcios tenham diminuído no Brasil, os casamentos têm durado um pouco menos. Entre 2023 e 2024, o tempo médio entre a data do casamento e divórcio no país caiu de 15 para 14 anos. Os municípios que mais registraram divórcios, em relação a quantidade de casamentos: Itaitinga (CE): 47 divórcios para cada casamento registrado Jacuizinho (RS): 14 divórcios para cada casamento registrado Wanderlândia (TO): 8 divórcios para cada casamento registrado São Miguel da Boa Vista (SC): 8 divórcios para cada casamento registrado São Bento do Norte (RN): 7 divórcios para cada casamento registrado Chorrochó (BA): 6 divórcios para cada casamento registrado Águas Lindas de Goiás (GO): 6 divórcios para cada casamento registrado Marcos Parente (PI): 4 divórcios para cada casamento registrado Barra do Mendes (BA): 4 divórcios para cada casamento registrado Xambrê (PR): 3 divórcios para cada casamento registrado Por outro lado, houve um pequeno aumento nos casamentos entre 2023 e 2024, menos de 1%, mas não chegou ao patamar pré-pandemia. De acordo com Klivia, apesar da comparação com o ano anterior mostre um aumento de casamentos e queda nos divórcios, é preciso analisar a década para compreender o fenômeno. "A gente olha as séries históricas. Embora façamos a comparação ano a ano, sempre analisamos as tendências. Por exemplo: neste ano tivemos um pequeno aumento nos casamentos, mas, observando a série histórica, verificamos que desde 2016 os casamentos apresentam tendência de queda."

FONTE: https://g1.globo.com/economia/noticia/2025/12/10/ibge-divorcios-guarda-compartilhada-guarda-exclusiva-da-mae.ghtml


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